Magda Ishikawa Canção Nova Notícias, RJ
Às vésperas do fim do ano, milhares de pessoas aproveitam para rever a vida e projetar o futuro. Alguns ficam de olho nas previsões e recorrem a todo tipo de crendices. A repórter Magda Ishikawa, mostra nessa reportagem os costumes populares e a posição da Igreja Católica sobre o assunto.
As vitrines já estão brancas. Com o reveillón às portas, a nova preocupação de quem anda pelo shopping é procurar qual será a roupa para usar na virada do ano. E para muitos, na hora da escolha, a cor é um dos requisitos mais importantes.
Pular sete ondas ou se vestir com as cores que indicam prosperidade são alguns dos hábitos de superstição populares que se repetem todo ano durante o reveillón. Além, é claro, de estar atento às previsões do futuro. Mas será que realmente todos estes ritos funcionam?
Para a carioca Érika de Freitas Araújo comer sete garfadas de lentilha rapidamente à meia-noite e sete uvas no ponto mais alto da casa era sinal de muita prosperidade no novo ano.
Porém, mesmo praticando fielmente as mesmas simpatias durante anos, nada mudava. Foi quando Érika ouviu um pronunciamento da Igreja Católica a respeito de tais práticas e percebeu que, para ela, tudo aquilo já não tinha sentido.
"O Papa João Paulo II fez esse alerta, a nós cristãos, que tínhamos que parar de acreditar naquilo que os outros diziam", conta.
Para a Igreja Católica, a prática de tais ritos não tem fundamento teológico. "Tudo isso é mera crendice, é mito popular. A Igreja só crê em uma coisa: o nosso destino, nosso futuro, está nas mãos do Senhor", explica padre Ramom Nascimento da Silva, da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
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