Rádio Beatitudes

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PEÇA DE TEATRO: Filha Pródiga

Teatro Filha Pródiga (quinta 13: 10 as 14:00)

Personagens


Narrador 
Filha pródiga 
Mãe 
Irmão – Julio 
Namorado – Cezar  
Amigos
Patroa-  Sra. Maria

Narrador - Hoje vamos conhecer a historia de Claudia.
Claudia é uma menina rica que mora com a mãe e a irmã mais nova.
O Pai faleceu deixando sua herança aos filhos. Claudia sempre gostou de coisas boas,
 de bagunçar com os amigos de fazer compras.
Viajar e gastar dinheiro . Ao contrario de Julio, que sempre seguiu os bons princípios da família.

Vamos ver a historia:

1º Cena –

( A mãe aflita anda de um lado para outro, chega Julio.)

Julio  - Mãe acordada até essas hora, o que aconteceu?
Mãe  -  Sua irmã, já são quase 4:00 hr da madrugada e ela ainda não chegou.
( Julia abraça sua mãe ).
Julio  -  Calma mãe, ela deve estar em algum barzinho com os amigos e com o Cezar.
Mãe  -   Isso é hora de uma menina estar em um barzinho com os amigos.
( Claudia chega )
Mãe – Claudia isso é hora de chegar, uma moça direita não chega essa hora em casa, você quer enlouquecer sua mãe?
Claudia – Mãe não enche estou cansada e vou dormir.
( Julia tenta acalmar a mãe ).
Julio – Mãe calma você está nervosa, a Claudia também, amanhã vocês conversam, vamos dormir.

Narrador – Claudia é assim, só pensa em si mesma, coitada dessa mãe que se preocupa tanto por que ama a sua filha.
Quando o dia amanhece a historia continua.




2º Cena –

(A mãe fazendo café.
Julia acorda e beija mãe.)
Julio – Bom dia mãe, dormiu bem?
Mãe – Ah! Meu filho, não consegui fechar os olhos, preocupada com sua irmã. Tenho medo dela fazer alguma coisa errada.
( Chega Claudia com uma mala. )
Mãe – Claudia o que é isso?
Claudia – Eu estou indo embora não agüento mais essa casa, vocês só sabem ficar controlando a minha vida.
Mãe – Mas minha filha aqui é sua casa, sua família, onde você vai viver?
Claudia – Ah mãe se liga eu tenho a herança do meu pai, posso viver tranqüila, chegar em casa na hora que eu quiser.
Mãe – Mas filha ... (a mãe aflita
Claudia – Ah mãe não enche e nem faz drama que não é o fim do mundo.
Julio – Claudia não fala assim com a mamãe é falta de respeito.
Claudia – Não enche você também, o santinho.
Mãe – Ta bom, vou te dar a parte da herança.
( Cezar chega e Julia atende.)
Julio – Cezar ainda bem que você chegou, a Claudia vai fazer uma coisa horrível.
Cezar – O que ?
Julio – Ela vai sair de casa.
Cezar – Ah é isso? Achei que fosse algo mais serio.
( Julia chora. Claudia chega.)
Claudia – Vamos embora meu amor.
(A mãe chega abraça Julia e chora.)

Narrador – É muitas mãe hoje se vê nessa cena, hoje os filhos só pensam nas riquezas do mundo, se esquecendo que a coisa mais valiosa está no amor da família.

3º Cena

(No Barzinho. Chegam Cezar e Claudia e cumprimentam os amigos.)

Claudia – Oi galera, olha tem uma coisa ótima para contar, peguei a minha parte na herança do meu pai, estou morando em um apartamento sozinha e grana para gastar é festa todo dia eheheheheh .... (Todos festando)

Narrador – É Claudia está bem, festando muito, gastando dinheiro com os amigos, mas está esquecendo que o dinheiro acaba.


4º Cena

( O dinheiro acaba e chega as contas.)
Claudia – Contas, contas e mais contas, o que aconteceu com o dinheiro do banco?
Cezar – Você torrou tudo com seus amigos.
Claudia – Meus amigos, seus amigos, quantas vezes você pegou o meu dinheiro para ficar na farra.
Cezar – Olha você anda chata demais, quer saber de uma coisa fica com seus problemas que eu estou caindo fora.
Claudia – Cezar você não pode me deixar ... – Ai! O que vou fazer? Tenho que pedir ajuda.
( Claudia sai...)

Narrador – É gente as coisas estão apertando para o lado de Claudia, mas ela ainda tem os seus amigos.

5º Cena

Claudia – Oi galera tudo bem, eu estou precisando de ajuda.
Amigo 1 – Ah Claudia eu tenho que ir para casa agora.
Amigo 2 – Eu vou me arrumar que tem um show maneiro mais tarde.
Amigo 3 – Eu já estava de saída...

Narrador –  É agora Claudia ficou sozinha o que será que ela vai fazer?

6º Cena

Claudia – Preciso arrumar um emprego  e vou vender o apartamento, para pagar as contas, se não vou acabar passando fome.
(Claudia pega o jornal.)
Claudia – Legal aqui tem um emprego de secretaria, acho que aqueles cursos chatos que minha mãe me obrigava a fazer vai servir para alguma coisa.

Narrador – Quem diria Claudia trabalhando, infelizmente a patroa dela não é assim tão boa.

7º Cena

Sra. Maria– O que é isso?
Claudia – O Relatório que a Sra. pediu.
Sra. Maria– Está errado, favor refazer tudo de novo.
Claudia – Mas eu já refiz e fiz do jeito que a Sra. me pediu.
Sra. Maria– Não discuta comigo. ( Bata na mesa)
(Claudia volta a fazer o relatório.)
Claudia – Sra. Maria aqui está o relatório refeito pela terceira vez.
Sra. Maria– Está bom, deixa ai.
Claudia – Sra. Maria será que a Sra. poderia me fazer uma adiantamento.
(O patrão fica nervoso.)
Sra. Maria – Como ? Já é o terceiro adiantamento que me pede esse mês, assim não dá para continuar. Você está despedida, só sabe pedir adiantamento e faz tudo que te peço errado, você é uma incompetente.
Claudia – Mas Sra. Maria eu ...
Sra Maria – Sai já daqui, some da minha frente...

Narrador – É dessa vez as coisas ficaram feias, para o lado de Claudia, enquanto isso na casa de sua mãe o que será que anda acontecendo?

8º Cena

(A mãe aflita anda de um lado para o outro. Julio acorda, e vai para a sala.)
Julio – O que foi mãe?
Mãe – Estou aflita já faz quase 6 meses que sua irmã não dá noticia, acho que algo ruim está acontecendo.
Julio – Vamos fazer uma oração e pedir para Deus trazer a Claudia de volta.
Mãe – Vamos minha filha.

E as duas ajoelham e começam a rezar.


Narrador – Apesar de tudo a mãe ama a filha e sente sua falta, assim como nossas mães, que mesmo com a nossa rebeldia elas nos amam. Mesmo quando nos corrigem ou nos colocam de castigo. E Claudia onde está?



9º Cena

( Claudia na rua, como mendiga no meio de jornais.)
Claudia – Senhor meu Deus,  me ajuda, minha mãe sempre me deu de tudo, sempre me deu carinho e eu nunca dei valor a isso, gostaria de voltar e abraça – lá e dizer o quanto eu a amo. É isso eu vou lá e vou pedir para que ela me perdoe e me aceite como sua empregada.


Narrador – Até que enfim Claudia enxergou o amor de sua mãe, e nós enxergamos o amor de nossas mães? De nossos pais? De nossos familiares? Que só querem o nosso bem? Mas vamos ver como essa historia termina e fica aqui uma reflexão para cada um levar e valorizar a sua família.

10º Cena

(Claudia bate na porta e a mãe atende.)
Mãe – Minha filha ...
Claudia – Mãe eu pequei contra o céu e contra ti, peço que me perdoe e me aceite como sua empregada.
Mãe – Julia, Julia ...
Julio – O que foi mãe quem está ... Claudia você voltou !? Deus ouviu minhas orações
( E as três se abraçam enquanto entra todos no palco)



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