Coisa
Odiosa,
Louca,
Impertinete do
Capeta que
Adora atormentar-me.
Luzia Escongisk
Rádio Beatitudes
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Estou perdida
(E quem não está)
Querida vida
dê-me uma resposta
Cá estou, suplicante
necessito de um norte
Ontem, boa cristã
Hoje, péssima pagã
Deixe-me em seu divã
a digavar...
Conceda-me seus braços
para que possa repousar
deite-me em seu regaço
venha ao meu ouvido sussurar
Pois, já não sei
Em que acreditar
Juro que tentei
Mas, não pude suportar
O fardo que me destes
Parece pesado em demasia
Seus díficeis testes
Contrastam com minha anemia
O sol, não me ilumina,
O luar, não me anima
Escondo-me na vastidão
Sufocante dessa escuridão
De meu ser foge a esperança
Perde-se o ânimo
Esgota-se a confiança
Tu és Longânimo...
Bem sei, também misericordioso
Ao menos este poltrão
A que chamo de coração
Acalma e fazê-o aceitar
Este Teu suposto silenciar
Para que assim eu possa
Meu caminho continuar
Se for de Sua graça...
Luzia Escongisk
(E quem não está)
Querida vida
dê-me uma resposta
Cá estou, suplicante
necessito de um norte
Ontem, boa cristã
Hoje, péssima pagã
Deixe-me em seu divã
a digavar...
Conceda-me seus braços
para que possa repousar
deite-me em seu regaço
venha ao meu ouvido sussurar
Pois, já não sei
Em que acreditar
Juro que tentei
Mas, não pude suportar
O fardo que me destes
Parece pesado em demasia
Seus díficeis testes
Contrastam com minha anemia
O sol, não me ilumina,
O luar, não me anima
Escondo-me na vastidão
Sufocante dessa escuridão
De meu ser foge a esperança
Perde-se o ânimo
Esgota-se a confiança
Tu és Longânimo...
Bem sei, também misericordioso
Ao menos este poltrão
A que chamo de coração
Acalma e fazê-o aceitar
Este Teu suposto silenciar
Para que assim eu possa
Meu caminho continuar
Se for de Sua graça...
Luzia Escongisk
Barbie
Patrícia nasceu
Num desses casebres
Que se equilibram em barrancos.
Família pequena
Só a mãe, dona Odete
E o pai, seu Antônio.
O sonho de pati
Era ter uma boneca,
Mas não uma qualquer
Na verdade uma Barbie.
Sempre quis uma filha
Para brincar de casinha.
Mas a boneca
Que na tv ela via
Não fazia parte da sua família.
Mamãe,
Com varizes e estrias,
Andava o dia inteiro
Com saco de lixeiro
À procura de latinha.
Papai,
Para ajudar na comidinha,
Catava papel
E não tinha dinheiro
Para comprar a bonequinha.
Noel,
O da barba branquinha,
Voava o mundo inteiro,
Mas não lhe fazia uma visitinha.
Aos treze
Romperam-lhe o hímen
Não de mentirinha,
Mas de forma bruta
Sem fazer cosquinha.
Agoratem uma linda menininha
Com quem pode morar
E brincar de casinha.
*do livro "Colecionador de pedras" Global editora
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
O que estamos fazendo de nossas vidas?
Desperdiçando-as com coisas inúteis ou vivendo -a verdadeiramente. Há alguns dias atrás alguém falou que eu fosse uma pessoa que
guardava dinheiro (na sua imaginação) e surpresa ficou ao saber que isso não acontece.
Não acontece porque eu prefiro gastar- como todo mundo- mas, não com
roupas ou coisas parecidas, e sim com coisas que verdadeiramente
proporcionam prazer... nada mais prazeroso (ao meu ver) do que ler um
bom livro, fazer uma viajem, ter a família sempre junto, estudar (sim,
estudar é legal!), tirar fotografias, escutar música, ajudar alguém...
há uma infinidade de coisas, muitas que nem precisam de dinheiro, que
são verdadeiramente boas. Precisamos de dinheiros, infelizmente....mas,
precisamos bem menos do que imaginamos. Não podemos viver nossa vida
dependentes dele, nós somos os donos do dinheiro e não o contrário!
Bom 2013, caros seguidores deste simplório e pretenso blog.
Bom 2013, caros seguidores deste simplório e pretenso blog.
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